Os Engenhos

Segue listagem dos Engenhos de Cana-de-Açúcar tombados pelo IPHAN

 

Engenho Poço Comprido: casa grande e capela (Vicência, PE)
Endereço: – Vicência – PE
Livro de Belas Artes
Inscrição:468
Data:21-5-1962
Nº Processo:0358-T-46

Capela de Santo Antônio (Goiana, PE)
Outros Nomes: Engenho Novo de Santo Antônio: capela
Endereço: – Goiana – PE
Livro de Belas Artes
Inscrição:228
Data:25-10-1938
Nº Processo:0147-T-38
Observações: O tombamento inclui todo o seu acervo, de acordo com a Resolução do Conselho Consultivo da SPHAN, de 13/08/85, referente ao Processo Administrativo nº 13/85/SPHAN.

Capela de São Francisco Xavier (Nazaré da Mata, PE)
Outros Nomes: Engenho Bonito: Capela de São Francisco Xavier
Endereço: – Nazaré da Mata – PE
Livro de Belas Artes
Inscrição:322
Data:17-6-1949
Nº Processo:0393-T-49
Observações: O tombamento inclui todo o seu acervo, de acordo com a Resolução do Conselho Consultivo da SPHAN, de 13/08/85, referente ao Processo Administrativo nº 13/85/SPHAN.

Capela do Engenho da Graça (João Pessoa, PB)
Outros Nomes: Engenho da Graça: capela
Descrição: A capela fazia parte da casa grande, que começou a ser demolida junto com a sacristia em 1940. A fachada apresenta óculo chanfrado e o frontão é adornado por volutas de cantaria. No interior o forro é abobadado. O altar tem retábulo de pedra pintado, e acima deste vê-se composição formada por pássaro bicéfalo, ladeado por dois anjos que seguram uma coroa.
Endereço: – João Pessoa – PB
Livro de Belas Artes
Inscrição:042
Data:30-4-1938
Nº Processo:0045-T-38
Observações:O tombamento inclui todo o seu acervo, de acordo com a Resolução do Conselho Consultivo da SPHAN, de 13/08/1985, refernte ao Processo Administrativo nº 13/85/SPHAN.

Capela do Engenho Una (Santa Rita, PB)
Outros Nomes: Engenho Nossa Senhora do Patrocínio: capela
Descrição: Construção de princípios do século XVIII, de inspiração renascentista, com plano centrado em forma de prisma hexagonal, coberto por abóbada e zimbório. A portada em cantaria é rica em detalhes.
Endereço: – Santa Rita – PB
Livro de Belas Artes
Inscrição:427
Data:11-2-1955
Nº Processo:0473-T-53
Observações: O tombamento inclui todo o seu acervo, de acordo com a Resolução do Conselho Consultivo da SPHAN, de 13/08/85, referente ao Processo Administrativo nº 13/85/SPHAN.

 

Engenhos de Cana Museu do Açúcar e Doce

 

Cartografia Biblioteca Nacional

VISSCHER, Nicolaes. Hanc tabulam continents laetam Pharnambuci: victoriam amplissimis prudentissimis confunetisimi dominis D. Societatis indiae occidentalis curatoribus, nec non Fortissimo Victoriofilissimoq domino D. Henrico C. Lonq N. Visscher. Publicador: Nicolaus Ioannis Pifcator, 1630.
Texto em latim. Jornal com destaque para engenho em Pernambuco.

GOLIJATH, Cornelis Perfect Caerte der Gelegen theyt van Olinda de Pharnambuco Mauritsstadt ende t’Reciffo. Publicado por Claesz Yansz Visscher, 1648.
Texto em holandês.
Contém a localização de engenhos em Pernambuco e imagem da cana-de-açúcar.

 

Acervo Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular/IPHAN

Casas de engenho e usinas. |1950|. Coleção Manuel Diégues Júnior.
Conjunto contendo 28 fotografias, p&b, nos formatos 23x17cm; 17x11cm e 12x8cm publicadas na obra: O engenho de açúcar no nordeste de Manuel Diégues Júnior, editada pelo Serviço de Informação Agrícola, em 1952. Série Documentário da vida rural, n. 1.
Imagens dos engenhos: Monjope, Limoeiro, Velho do Cabo, Jundiá, Vársea Grande, Massangana, Noruega, Matapissuma, Sapucai, São Braz e Amaragi.

MARIN D’Olinda de Pernambuco/T’Recif de Pernambuco: (ilustração do livro de Johannes de Laet de 1644). In:
Essa gravura de autor desconhecido mostra a vila de Olinda e o povoado do Recife, já ocupados pelos holandeses em 1630 e antes do incêndio de Olinda (1631). Essa é provavelmente a única vista que temos das duas povoações, antes dos desenhos de Frans Post, realizados depois de 1637 e publicados em 1647.
A estampa foi utilizada para ilustrar o livro de Johannes de Laet sobre os feitos da Companhia das Índias Ocidentais, publicado em 1644, mas é obviamente um documento referente ao período mencionado. O rigor com que são representados todos os edifícios e a própria paisagem indicam certamente que a gravura tenha sido preparada pelo autor do desenho, como se supõe tenha ocorrido no caso de Frans Post.
A vista de Olinda nos mostra no ponto mais alto a igreja matriz, de São Salvador, tendo ao lado a Casa da Câmara (Stadthuys – K) e depois a Misericórdia (D) e a igreja de São Pedro (L). No alto da colina, à diretia, a igreja dos Jesuítas (B), com uma fachada semelhante à que chegou até nossos dias. Em cotas mais baixas, destacando-se do conjunto das edificações da vila, de acordo com o que se observa no desenho “Todas as fortificações (PERNAMBUCO – 60), os conventos de São Francisco (C), Carmo (R) e São Bento (E). A entrada da cidade pelo lado sul é protegida pelo Forte de João de Albuquerque, indicado pela letra G, mas, ao que tudo indica, não havia um portão de acesso à vila naquele momento e os muros protegiam a povoação apenas pelo lado do mar.

A imagem de “T’RECIF de PERNAMBUCO” nos mostra a povoação junto ao porto, com um conjunto significativo de sobrados, alguns com dois ou três pavimentos, fora o térreo. Na parte direita do desenho nota-se um conjunto de armazéns, incendiados pelos portugueses antes da vitória dos holandeses, segundo nos informam os historiadores. Outros, quase arrasados, aparecem no centro da figura, pouco abaixo da letra A. A vila era cercada por uma paliçada, tendo um pontão (C), para o embarque e desembarque de mercadorias. A extremidade direita, voltada para o acesso ao porto, era protegida com um muro, provavelmente de taipa (G), e por uma bateria (F).

Em ambos os casos, pode-se observar que não se trata de uma perspectiva a vôos de pássaro, construída a partir da imaginação, mas de vistas tomadas a partir do mar, no caso de Olinda, e junto à barra, no caso de Recife.