O figo é a primeira árvore frutífera citada na Bíblia, porque foram as suas folhas que cobriram Adão e Eva. Os figos procedem do Mediterrâneo e integram uma ampla gastronomia de antigas civilizações e, em especial, do Oriente Médio.
No consumo globalizado, é comum encontrar o figo caramel, a geleia Al Rabin de figo, o figo seco turco; o figo cristalizado, o doce de figos com nozes, o doce de figo com gergelim; além dos figos in natura para diferentes usos gastronômicos.
O uso do figo é amplo na doçaria conhecida popularmente como doçaria árabe, e nas receitas da diáspora das cozinhas síria e libanesa há mais de 40 tipos doces feitos com sua fruta. E assim, entre as interpretações do figo do mediterrâneo chega um doce conhecido como figo Ramy.
O figo Ramy é uma criação brasileira, do Estado de São Paulo, e é comercializado na forma de um doce industrializado, que é muito consumido e valorizado na gastronomia. Esta produção de doces de figo Ramy começou nos anos 1940.
O nome Ramy é o nome de uma fazenda de plantação de figueiras, e essa indústria criou uma produção de doce de figo que é apresentado com os figos em forma de passas, carnudas, embebidas numa calda de açúcar, que se assemelha ao mel.
Raul Lody